Da Acreditação à cultura viva: qualidade e segurança que fazem sentido
- B2E Saúde

- 20 de out.
- 2 min de leitura
Por Caroline Lima | B2E Saúde
Nos últimos anos, a palavra acreditação ganhou força nos discursos e relatórios de muitas instituições de saúde. Mas, na prática, ainda há uma distância imensa entre ser acreditado e viver a acreditação.

Nos perdemos um pouco no caminho
Distorcemos a essência do processo de acreditação e transformamos algo que nasceu para promover qualidade, segurança e melhoria contínua em uma corrida para “comprovar” requisitos e “fechar não conformidades”.
Ficamos mais preocupados em mostrar para o auditor do que em entender o porquê de cada prática existir.
Mas o verdadeiro propósito da acreditação nunca foi preencher planilhas e, sim, melhorar resultados, garantir sustentabilidade e proteger pacientes e profissionais.
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O sistema de saúde evoluiu
ONA, JCI e Qmentum trazem diretrizes cada vez mais exigentes e integradas. Mas nenhum manual substitui o olhar clínico, o senso crítico e o compromisso diário com o aprendizado e a melhoria contínua.
A maturidade organizacional não nasce da visita do avaliador, nasce da forma como a instituição aprende com seus erros, corrige rotas e mantém o propósito vivo.
Quando o gestor entende que qualidade é estratégia, não burocracia.
Quando o indicador muda comportamento, e não apenas enche planilhas.
Quando o “checklist” se transforma em cultura e pertencimento.
A acreditação é, antes de tudo, uma ferramenta de gestão inteligente.
Serve para estruturar processos, alinhar a liderança e fortalecer a governança.
E essa tríade (qualidade, segurança e governança) precisa estar presente em todas as organizações, independente do porte, estrutura ou complexidade.
Não existe “ser pequeno demais para ter qualidade”
Toda organização pode (e deve) começar o movimento:
pegue um manual, entenda as regras, monte o comitê dentro de casa e comece o ciclo da cultura de segurança e aprendizado.
Na B2E, acreditamos que acreditação é o meio, nunca o fim
Nosso papel é ajudar as instituições a tirar o selo da parede e colocá-lo na rotina, transformando a qualidade em algo vivo, que conecta propósito, resultado e sustentabilidade.
Porque, no fim, segurança do paciente não se declara. Se pratica.
E excelência não se alcança por decreto, se constrói, um processo de cada vez.

Caroline Lima
Com mais de 15 anos de experiência em gestão hospitalar e corporativa, minha atuação é focada na qualidade, segurança, ESG, eficiência operacional e inovação no setor da saúde.
Liderança em projetos estratégicos e de alta complexidade, incluindo reacreditações hospitalares (JCI e ONA), gestão de crises, implantação de Lean Six Sigma e transformação digital.
Formação e Certificações:
Administração – Graduação
MBA Executivo em Gestão de Saúde – FGV
Lean Six Sigma Black Belt – PUCPR
Avaliadora ONA | Auditora Líder ISO | HCMBOK Practitioner | Enterprise Agile Coach
Minha missão? Transformar organizações de saúde em ambientes sustentáveis, inovadores e centrados no cuidado às pessoas, promovendo excelência operacional e impacto positivo no setor.




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